Filme-ensaio com roteiro de Wall Morari e interpretação de Claudio Lopes, Alyne Arins, João de Lima Neto, Lazaro Maciel, Demetrius e Rafael. A estória é inspirada no sonho em que Wall teve após a morte de seu pai, o Matuto (Seu Miguel).. Realização Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro. Parceria TV Cidade Livre e Cia. Quanta de Teatro.
O Matuto do Cinema Caipira
O grupo Kino-Olho tem revelado vários talentos locais na área cinematográfica, um deles é a atriz e roteirista Wall Morari. Prova disto é a adaptação que ela realizou das lembranças das estórias contadas por seu pai. A idéia do grupo Kino-Olho sempre foi de mostrar ao público o potencial da cultura e história Caipira, revelando um potencial cinematográfico no município. O roteiro do filme “Matuto” ou Kino-Olho 71 (já disponível na Internet) foi criado a partir de um causo que o pai de Wall Morari lhe contou quando moravam no Mato Grosso. A história se passa num vilarejo de peões contratados pelas fazendas locais e conta a desventura de Agripino, que se apaixona por Luzinete, esposa do capataz da fazenda. Ela corresponde à essa paixão e resolve fugir com o amante, porém o marido a segue e descobre o plano dos dois. Para se vingar e lavar sua honra, prepara uma emboscada para Agripino.
A bala disparada pelo marido traído acertou Agripino ferindo-o gravemente, seu Miguel (Matuto) que andava na mata, avistou o corpo caído. Como era curandeiro, cuidou do homem devolvendo-lhe a vida. Segundo Wall, o personagem Matuto foi inspirado na figura de seu pai, que realmente viveu esta história, “meu pai o achou esticado no meio do sol a pino, todo ensangüentado”. Essa é mais um das estórias que o Grupo Kino-Olho junto a Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro produzem semanalmente na cidade, mantendo um ritmo altíssimo de diversidade e qualidade, como é comprovado nas freqüentes seleções em festivais nacionais e internacionais.
Revista cinema caipira ganha parceiros
A REVISTA CINEMA CAIPIRA GANHA PARCEIROS
Desde março de 2009 exsite a revista mensal Cinema Caipira, confeccionada pelos próprios integrantes do grupo Kino-Olho. Segundo o coordenador do grupo João Paulo Miranda Maria, a idéia sempre foi a de legitimar a produção independente de cinema, como é o caso das próprias produções do grupo rioclarense Kino-Olho, que possuem o intenso ritimo de produzirem um filme por semana. No caso deste mes de junho a revista ganha parceiros como o grupo carioca de video-arte Cérbero e o grupo Baiano do Novocinemanovo. No caso do grupo carioca, houve a contribuição do artigo escrito por Fernando Codeço, descrevendo as posturas tomadas pelo grupo para produzirem cada video. Para eles o audiovisual é usado como ferramenta de constante experimentação, pois o interesse de seus projetos nunca está em alcançar resultados pré definidos, estando sempre abertos às interferencias durante as gravações.
Já o grupo baiano defende uma forte aproximação com o brasileiro comum, e para isso criando uma estética própria a eles. Neste caminho o grupo contribuiu na ultima edição da revista rioclarense inserindo uma suposta entrevista do grupo cedida ao grande mestre Glauber Rocha. Na sequencia tivemos a contribuição da doutoranda Linda Catarina Gualda, que em seu artigo nos chama a atenção sobre os percursos da História do Cinema a partir do público que este meio era direcionado e as suas mudanças a partir da evolução economica e social. Do próprio grupo Kino-Olho tivemos dois artigos do professor/doutor Massanori Takaki, integrante ativo do grupo rioclarense, descrevendo com detalhes o movimento brasileiro “Dogma Feijoada” e o uso dos aparelhos de celular na produção de obras cinematográficas. Além disso contribuiram para a revista o próprio João Paulo e Wall Morari, que relaciona a mitologia com o cinema.
A Revista Cinema Caipira é disponível gratuitamente na página do Kino-Olho na versão pdf assim como todas as 15 edições anteriores e na versão folheável, essas a partir do número 14. Estas e mais informações estão no http://kinoolho.blogspot.com/ .
A revista é produzida mensalmente pelo grupo Kino-Olho em parceria com a Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro com apoio da TV Cidade Livre, Cia Quanta de Teatro e o Portal Cidades Paulistas.
Interesados em adquirir a versao impressa entrar em contato com João Paulo pelo número 96843064.
Abaixo o índice desta edição:
“Projeto Cérbero – vídeo arte naïf ano zero – 2009” de Fernando Codeço
“Glauber Rocha entrevista o NOVOCINEMANOVO” de Tau Tourinho, Lucas Virgolino & Gabriel Lopes Pontes
“Jeferson De e o Dogma Feijoada” de Massanori Takaki
“O SURGIMENTO DO CINEMA: ASCENSÃO, DECLÍNIO E MUDANÇAS” de Linda Catarina Gualda
“O aparelho celular e o cinema” de Massanori Takaki
“O Poder do Mito 3” de Wall Morari
“Novidades em tempos de comodismo” de JP Miranda Maria
Segue abaixo o link da revista:
http://www.4shared.com/document/L58hReFg/revistakino_junho_2010corrigid.html
Se quiser ver a versão on line dessa e de outras revistas do cinema caipira basta clicar no link:
http://www.readoz.com/publication;jsessionid=BC65476D0723E0161421D1439738F85C?i=1026718#1_1026718
Making off Kino Olho 70
Making of do vídeo gravado no dia 23 de maio de 2010, no Centro Cultural Roberto Palmari, Rio Claro, SP. Roteiro de Cláudio Lopes e interpretações de Wall Morari, Jefferson Primo, Alyne Arins, João de Lima Neto e Luana Menezes. Direção: João Paulo Miranda Maria; Roteiro: Cláudio Lopes; Som: Sarai Schmidt Varanda e Cláudia do Canto; Iluminação: Lázaro Maciel.
Kino-Olho n.71
Filme-ensaio a partir do roteiro de Wall Morari com interpretação de João de Lima Neto, Claudio Lopes, Jefferson Primo e Alyne Arins. Estória baseada nos causos contados pelo pai de Wall, que é no filme representado pela figura do Matuto, personagem presente no kino-olho n. 67. Segundo Wall, a estoria do filme kino olho 71 ocorre antes dos eventos do kino olho 67. Realização Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro. Parceria TV Cidade Livre e Cia Quanta de Teatro.
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