E.C. Vitória Paulista

O grupo Kino-Olho realizou recentemente o documentário a respeito da trajetória histórica do já consagrado treinador de futebol "Maé" (Ismael Pereira) e sobre seu projeto em Rio Claro; o time Esporte Clube Vitória Paulista. A idéia surgiu através do Claudio (sobrinho de Maé) que há 5 meses atrás perdeu sua filha Vitória, assim em sua homenagem iniciou o projeto. O convite ao tio Maé foi lógico, comenta Claudio, pois Maé é um das maiores treinadores da região, trabalhando há 50 anos na profissão, revelando grandes talentos como o jogador Elano, que em livro biográfico citou a importancia de Maé em seu inicio de carreira no interior paulista.
O jovem time rioclarense Vitória Paulista também já dá o que falar, pois mesmo recém fundado já participou de campeonato internacional, conquistando o quarto lugar numa comepetição com dezenas de times de diferentes países da América Latina. A competição, segundo Claudio, foi muito acirrada já que estavam presentes os melhores times do mercusul na categoria. O evento ocorreu no Paraná e foi organizada pelo Instituto Dom Bosco Promotion, que há mais de 15 anos organiza e promove competioções esportivas internacionais.

Link do documentário http://vimeo.com/29286608



















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Combatendo as enchentes

O grupo Kino-Olho produziu uma oficina introdutória com os aunos da terceira série na Escola Municipal Jardim das Palmeiras CAIC. O tema escolhido por eles foi o corrêgo da Servidão, que antes era vulgarmente chamado de Rio "bostero", mas que agora devido a obra municipal, ele será despoluido. Assim os alunos elaboraram um questionario para o engenheiro responsável pela obra e o resultado pode ser conferido no seguinte endereço: http://vimeo.com/29034742 Os próprios alunos foram responsáveis pelo questionário e pela escolha das imagens do filme.

Abaixo fotos dos alunos e do corrêgo da Serrvidão.















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Superar na Vida

Todos nós precisamos saber conviver com nossos problemas, muitos deles são de simples solução, mas não é sempre assim. Há muitos exemplos de superação, mas que são pouco notados em nosso dia a dia. A veracidade de fatos reais é algo delicado e bastante difícil de se captar em imagens e sons. Ao iniciar mais uma oficina na Escola CAIC, o grupo Kino-Olho se deparou com histórias inspiradoras e comoventes, como a de Jorge, que fora dependente de drogas por 36 anos e a de Regina, portadora do HIV.
A oficina ocorreu no mês de agosto com alunos da sexta série do EJA (Ensino de Jovens e Adultos) da Escola CAIC, no Jardim Guanabara. A oficina integra o projeto "Difusão Cinematográfica", oferecido gratuitamente ao município. Na oportunidade os alunos aprenderam conceitos básicos do audiovisual na própria prática. Além deste conhecimento os alunos também se tornaram o próprio "alvo" da câmera, pois logo a paritr do primeiro encontro, o coordenador da Oficina João Paulo Miranda Maria se deparou com histórias pessoais muito comoventes e dramáticas. O que unia todas estas histórias era a própria vontade de superação. Pois como a própria professora da turma gosta de dizer: "Eu dou parabéns aos meus alunos logo na primeira aula, pois eles estão retomando suas vidas". Assim para a grande maioria o EJA é uma segunda oportunidade para mudar o futuro. Alguns dos alunos são adolescentes que apenas perderam alguns anos, mas a maioria são pessoas que deixaram de estudar há dezenas de anos e por motivos muito fortes. Todos os alunos quiseram contar suas histórias, e a cada nova narrativa a turma silenciava em comoção.
Após este punhado de relatos a idéia do documentário partiu dos próprios alunos. Alguns preferiram não serem gravados, mas a maioria se mostrou corajosa e disposta a colocar sua biografia para inspirar e mudar a vida de outros que assista ao filme. O espectador poderá conferir a simplicidade e a fibra de pessoas humildes que lutam de todas as formas para recuperar suas vidas e nos dar exemplos de determinação... O resultado pode ser conferido no link abaixo.

http://vimeo.com/29020688


















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Artigos da Revista do Cinema Caipira - Robert Bresson


Este artigo trata de uma tentativa de se criar uma postura "atoral" para o nosso cinema (Cinema Caipira) através de algumas oficinas que chamamos de filmes ensaios, são chamados assim por não ter a preocupação do filme fazer necessariamente algum sentido imediato (ou até mesmo algum sentido); e por ser apenas um foco de estudo e pesquisa.


UMA ADAPTAÇÃO DE ROBERT BRESSON AO CINEMA CAIPIRA
Por Fernanda Tosini




O novo projeto desenvolvido nas oficinas semanais do Grupo Kino-olho trás como tema de estudo e prática o estilo do cineasta Robert Bresson. Um dos pontos de exploração refere-se ao modo como o cineasta trabalha com o ator. Para ele, o ator deve carregar em si certa neutralidade, o comportamento e a ação de gestos devem ser sutis e a dramaticidade imparcial. Talvez esteja aí a dificuldade maior ao interpretar de modo objetivo e desprovido de formas, se distanciando do caricato comum. Para Bresson o ator ideal serve apenas de instrumento, portanto o diretor consegue trabalhar melhor com atores inexperientes que não agem em cena representando protótipos banais.
Para o diretor o ator “modelo” é aquele que não peca pelos excessos. A atuação concisa, distante da encenação marcada por uma realidade simulada, traduz-se em gestos substanciais conduzidos por um olhar atento nas proeminências do imperceptível. O estranhamento resultante desse novo olhar denuncia o frescor e o “efeito de amadorismo” dos atores.
A questão não é assemelhar-se, mas assumir um estrangeirismo nos movimentos. Perceber a maneira silenciosa do visível, a quietude das coisas ao dar atenção ao minimalismo, transbordar a passividade sobre tudo (objetos, fatos, movimentos) ao mesmo tempo em que tudo é percebido, um “não saber agir” diante do novo, mesmo que o novo seja um mero pormenor. O aprofundamento no ator como protagonista central (não do filme, mas da fleuma) é o processo atual que o Grupo Kino-olho desenvolve através dos filmes-ensaios produzidos semanalmente.
O cineasta João Paulo Miranda adapta a técnica de Robert Bresson ao seu próprio estilo acrescentando à
neutralidade do ator a “simplicidade caipira” própria dos artistas interioranos. Arrisca ainda mais ao querer tornar
consciente para os atores essa “inexperiência” em cena que passa a ser provocada e não involuntária. Assoma ao
jeito minimalista a forte característica do rústico, valorizando a espontaneidade do “ridículo”, não enquanto
tipo e sim enquanto abordagem natural dos próprios atores ao se manifestarem em cena.
Transcrever Robert Bresson num cenário interiorano e brasileiro seria imitá-lo, ir contra o próprio preceito ao qual ele acredita (imitar só emerge ao falso), mas seu caráter questionado e dissolvido num contexto regional respeitado pelo cineasta J.P. Miranda leva à defesa das raízes que não devem ser rejeitadas, ao contrário, neste exercício cabe muito bem aproveitá-las. A provocação sugerida pelo cineasta é desprezar os cacoetes maneiristas da interpretação dramática anulando o exagero da expressividade, mas ao contrário de Bresson, que buscava atores sem vícios, J.P. Miranda trabalha com atores com formação teatral - Cia. Quanta de teatro – enfrentando um desafio ainda maior. Apresenta a eles o antagônico a qualquer hábito dramático, levando o próprio ator a perceber-se e não a transformar-se.
Para os atores esse processo abre espaço para a revisão da própria performance, mesmo se tratando de dois diferentes meios de atuação (teatro e cinema – principalmente aos moldes de Robert Bresson), de sua mecânica versus a sua consciência, do demasiado ao reduzido, da aleatoriedade à seleção. Talvez os atores de Bresson não tivessem espaço para essa reflexão, mas os atores de J.P. Miranda têm condições de promover essa análise mesmo sobre o aparente ínfimo. Trabalhar com atores “modelos” não é a única característica de Robert Bresson a ser estudada pelo Grupo Kino-olho, sobre o cineasta vale a pena conferir a importância que ele atribui à sonoridade num filme, esta é outra particularidade do diretor interessante para se conhecer, quem sabe num próximo artigo...

Revista do Cinema Caipira Número 5 - Julho de 2009


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Ribeirão Claro

A recuperação do ribeirão claro foi tema de mais um dos documentários do grupo Kino-Olho. A importancia do rio é enorme, dando origem ao nome da própria cidade. O documentário se baseia em entrevistas com a professora Sarah Talk da Unesp, o diretor do DAAE Geraldo Pereira e o antigo morador local Guilherme Góia. Assim através destas entrevistas o espectador deste filme conhecerá mais detalhes e mudanças ocorridas em nosso rio. link http://vimeo.com/28610200






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Bateria Universitária é destaque em documentário

O grupo Kino-Olho produziu um documentário sobre as baterias universitárias no Interbatuque 2011. As entrevistas revelam o engajamento dos alunos em relação a prática das baterias. Os próprios jurados também participaram da entrevista confessando a grande inovação e criatividade nos grupos. A pesquisa é de Rogério Borges, mestre da bateria "Porcaria"da Unesp Rio Claro e participante das oficinas do grupo Kino-Olho. A cultura do carnaval transcendeu o gosto popular no que diz respeito às baterias, tornando-se algo que resiste ao longo do ano também, e não somente no período pré-carnavalesco.
O objetivo da pesquisa de Borges é mostrar as baterias de samba por todo o Brasil, sendo elas pertencentes a escolas de samba ou não, mostrando triagens, aulas, ensaios, bastidores, preleções e tudo que envolva esse meio.
O documentário em questão foi realizado nos dias 27 e 28 de agosto, no INTERBATUC, competição universitária que visa integrar as diversas baterias de diferentes regiões. Existem mais 3 competições desse tipo no estado: o Desafio de Baterias INTERUNESP, BALATUCADA e Desafio TUSCA.
A Bateria Porcaria foi fundada em 2006 pelo César Noda e Guilherme Zaros, hoje mestre da Bateria da Escola A CASAMBA, de Rio Claro-SP. "Somos uma das mais novas baterias universitárias, e em nosso breve currículo temos nossas melhores colocações em 2008, com o segundo lugar, e em 2010, com o terceiro lugar, ambas no Desafio de Baterias INTERUNESP" comenta Borges.
A barreira entre as escolas de samba e as baterias universitárias tende a diminuir cada vez mais, pois como disse o Mestre Mi no documentário “o samba precisa de novas caras”, e estamos sempre prontos para mostrarmos nosso trabalho e “dar a cara a tapa”. O resultado pode ser conferido no link http://vimeo.com/28622129






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Revista Cinema Caipira setembro


A revista Cinema Caipira ISSN 1984-896x, número 31, já está disponível para encomenda e download gratuito em diversos formatos. Neste mês contamos com os seguintes artigos;

PRODUÇÃO SONORA NO CINEMA CONTEMPORÂNEO: um olhar sobre desafios do som no cinema brasileiro e o processo de finalização de som do filme “Tropa de Elite 2”” de Bernardo Marquez Alves

O jovem cinema contemporâneo brasileiro” de Marcelo Ikeda

Agora o trem vai!!!” de Reinaldo Volpato e Luiz Carlos Lucena

O CURTA-METRAGEM NO CENTRO DAS DISCUSSÕES” de Camila Lopes Val

Conversas entre educação (educadores?) e cinema; somos todos caipiras(?) e (as) linhas de fuga possíveis” de Daniel Mittmann

“Kino-Olho ganha dois prémios” de Fernanda Tosini

OBS: Os participantes desta edição tem direito a uma revista, bastando enviar por e-mail seus endereços.

revista folheável para leitura online

revista para impressão em arquivo pdf

clique aqui para saber como montar a sua com o arquivo pdf

arquivo ePub para leitura em celulares e tablets



para encomendar a revista no valor de R$7,00 cada ou assinar a anuidade por R$50,00, envie e-mail para jpmiranda82@yahoo.com

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