Bresson - Notas sobre o cinematógrafo


A forma mais comum de se ler um livro é do inicio mas não é o caso desse livro que, para quem não conhece o cineasta, é recomendável lê-lo pelo posfácio.

Pelo menos te dará uma idéia de como ler o livro, já que o livro é todo de aforismos(conjunto de frases curtas que representam idéias diversas).

Claro que eu não pretendo ensinar como se deve ler um livro mas nesse caso é uma prática interessante já que no posfácio existe um pequeno resumo sobre as idéias de Bresson este posfácio, escrito por Evaldo Mocarzel, é dividido por temas e tenta relacionar (tenta, pois, na minha opinião, as idéias nunca são uma ciência exata) Bresson com suas inspirações, como a pintura, possibilidades, como a música ou o som em seus filmes, e atuação como os seus modelos e a epifania. A partir disso fica mais interessante ler o livro pois o leitor terá uma melhor idéia sobre Bresson e as frases farão um pouco mais de sentido.

O livro é dividido em duas partes; dos anos de 1950 – 1958 e 1960 – 1974 na primeira parte estão dividido por temas, logo de início temos algo parecido como “mandamentos”(foi o que deduzi já que não há nenhum tipo de tema referente a essas frases) ou coisas que ele segue ou deseja. Logo após entra os modelos, que seria um tipo de ator diferente do ator de teatro (não vou me aprofundar nisso pois, o conceito de modelo para mim ainda é muito complicado) entre outros temas.

Na segunda parte as frases são um pouco mais “livres” não tendo um tema específico, e apesar do tempo ser maior, a segunda parte é mais curta.

Espero que gostem do livro.


Até.


Um comentário:

  1. Aurélio,

    Depois de ler seu comentário fiquei ainda mais curiosa para degustar esse livro.
    Está com você? Depois me repasse, por favor. Espero o tempo que você precisar para lê-lo (mas esperarei com uma certa ansiedade despertada após sua indicação)

    Abraços,

    Fernanda.

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