Cotidiano das donas de casa vira filme rio-clarense



O grupo de cinema Kino-olho realizou nesta semana mais um curta-metragem. Desta vez a história escolhida foi inspirada no conto “Obscenidades para uma dona de casa”, do escritor Ignácio de Loyola Brandão. Ignácio nasceu em Araraquara e iníciou sua carreira escrevendo críticas sobre cinema em um jornal local.
O grupo já produziu histórias de ficção a partir de obras literárias, valorizando grandes escritores como Mário de Andrade, Ferreira Gullar, entre outros. Segundo a integrante do grupo, Fernanda Tosini, resonsável pela adaptação, “as grandes obras garantem boas histórias e ao transformá-las em filmes, promovemos a divulgação da Literatura através do meio audiovisual”.
O curta Kino-olho N. 74 retrata uma dona de casa dedicada em suas funções domésticas. Seu cotidiano é tedioso até que ela passa a receber cartas obscenas que apimentam seu dia-a-dia. O espectador tem uma surpresa no final da história, quando é revelado o autor das cartas. Realização Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro. Parceria TV Cidade Livre e CIa Quanta de Teatro.

Kino-Olho n.73

A Orquidofilia é tema de Documentário Rio-clarense



O grupo Kino-Olho juntamente com o Portal Memoria Viva do Arquivo Publico e Historico de Rio Claro realizaram um documentário, revelando a tradição e paixão rio-clarense sobre as orquídeas. Para isso Carolina Pinto Silva, estudante de geografia e estagiária do Arquivo Público desenvolveu uma pesquisa que deu origem a esta obra cinematográfico. Segundo Carolina a primeira conversa no orquidário do senhor Humberto Epiphanio lhe trouxe a dimensão do cuidado e da paciência envolvida no cultivo de orquídeas.

"Fiquei impressionada em ver a quantidade e a qualidade das plantas lá existentes. Me trouxeram também a constatação de que muitos rio-clarenses estão envolvidos por esta arte. Muitos foram os infectados por este vírus que o seu Humberto se confessa contagiado".

Neste filme foram abordados três aspectos: O cultivo, a produção e a história do Circulo Rioclarense de Orquidofilos - CRO. O CRO foi criado em 1954 por um grupo de aficcionados pelo cultivo das plantas. Luiz Roberto Jordao explica os processos laboratoriais envolvidos na produção das orquídeas; Roberto Ferreira, diretor de exposições do CRO, fala sobre todas as implicações da realização das exposições, que ocorrem anualmente no mês de aniversario de Rio Claro, e do desafio que para ele representa o cultivo de tais plantas; e o Senhor Augusto Krugner conta a historia do CRO, a trajetória das exposições realizadas e seu envolvimento com as plantas desde a juventude, amor transmitido pelo pai, Henrique Krugner, um dos fundadores do Circulo.Realização Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro. Parceira TV Cidade Livre, Cia Quanta de Teatro, Unesp e Ponto de Cultura Rio Claro.

making off 74 (Breve o Kino olho 74)

Making of do Kino Olho n.74, realizado no dia 13 de junho de 2010, a partir do roteiro de Fernanda Tosini baseado no conto "Obscenidades para uma dona de casa" de Ignácio de Loyola Brandão com a interpretação de Wall Morari. Direção João Paulo Miranda Maria; Roteiro: Fernanda Tosini; Som: Camila Riani e Letícia Tonon 
(Em breve kino olho 74)


O lúdico do Cinema Caipira


Agora o grupo Kino-Olho se aprofundou na idéia original de Wall Morari ,adaptando seu sonho com seu pai, a figura do matuto, após sua morte. No sonho Wall Interpreta a própria personagem, sendo a filha do Matuto que o busca numa paisagem bucólica do interior paulista, que segundo Jefferson Primo, responsável pela Cia. Quanta de Teatro (grande parceira em nossas realizações) descreve como algo de João Guimarães Rosa. Tal referencia já existiu quando em 2004 eu e a Cia. realizamos a obra "Pirlimpsiquice". Realmente o ambiente e apresentações dos personagens lúdicos criados por Wall Morari remetem ao estilo de Guimarães Rosa. Este filme-ensaio (ainda ensaio pois nunca acho que será um filme pronto, pois o Kino-Olho, assim como o grupo cartioca Cérbero busca o processo, ou o caminho do "meio" segundo Guimarães) é mais um passo no que chamamos ser o "Cinema Caipira", um cinema que busca a simplicidade e ingenuidade própria do interior, valorizando raízes e cultura como inspiração estética. Uma grande contribuição para este curta foi a direção de arte de Claudio Lopes, reponsável pela elaboração dos figurinos. Outra contribuição é a trilha sonora improvisada pelos atores na própria locação de gravação, auxiliando na criação lúdica deste ambiente. Este filme é uma realização Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro. Parceria Cia. Quanta de Teatro e TV Cidade Livre.