Nos dias 12, 19,
28 de novembro e 03 de dezembro, foram realizados os encontros da Oficina introdutória de Cinema, para os
alunos da E.E.
Prof. Michel Antonio Alem, localizada no bairro Consolação, Rio Claro – SP.
A oficina faz parte das atividades de difusão cinematográfica
do grupo Kino-Olho sob coordenação geral do cineasta João Paulo Miranda Maria e apoio da Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro SP. Desta
vez a oficina foi em parceria com o projeto da professora da Unesp, Maria
Bernadete. Através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a docência
– PIBID, a prof. Bernadete mantém parceria com a escola Michel Alem, sendo a
bolsista Viviane Colácio a aluna responsável pela continuidade de diversas
atividades complementares com a turma da 7 série “E”. Viviane é aluna bolsista
da licenciatura em Pedagogia da Unesp – RC e foi muito importante na
contribuição da oficina de cinema, virando assistente de filmagem. Viviane
divide as aulas com a professora de classe, Elaine Melle, a qual também nos
deixou muito livre para debatermos e criarmos cinema na escola.
A bolsista Viviane apresentou o universo cinematográfico para
os alunos antes da presença do orientador Léo Bortolin, falando sobre os
diferentes gêneros, diferentes estilos e trazendo um olhar mais aguçado para o
quesito artístico.
Nos dias da oficina, Léo Bortolin mapeou as etapas da produção cinematográfica,
discutindo a respeito de cada uma delas e as devidas funções dos profissionais
envolvidos. Foi discutido mais a profundo as técnicas utilizadas para dar mais
veracidade a uma cena de ficção, os diferentes enquadramentos da câmera e sua
devida posição dentro da cena, fator muito importante para deixar claro o que
será nossa “mise-en-scène”. A turma se mostrou muito interessada e disposta com
esse universo, questionando e participando ativamente das ideia para a
construção do roteiro.
A partir do conhecimento da idade dos alunos, foi pensado
alguns temas para o roteiro, que são recorrentes a essa faixa etária, por
exemplo os conflitos entre a fase infantil e pré-adolescência, a crise de
identidade, a vontade de uma liberdade perante as ações dos pais etc...
Conforme colocado na lousa, os alunos votaram pelo roteiro onde o enredo seria
a historia de uma aluna que chega na classe nervosa e brava, pois acabara de
brigar com seu pais em casa. Ela, quer ser musicista, vê a música como forma de
vida, já seus pais querem que ela siga uma de suas profissões, mais
valorizadas, segundo eles. Assim, seus amigos se mobilizam com a causa da garota
e partem para a formação de uma banda.
Destaque para o fato da classe ter diversos jovens que
praticam ou tem algum conhecimento de instrumento e música, o que foi
interessante para a encenação. No dia da filmagem, Léo Bortolin levou alguns
instrumentos e assim foi possível realizar a cena do ensaio. As locações foram
a própria sala de aula e para a cena da casa, foi improvisado no hall de
entrada da escola uma suposta sala residencial. Diferente de outras
experiências, os alunos foram prestativos e todos quiseram atuar/encenar de
algum jeito, resultando assim num divertido e produtivo trabalho, onde pode-se
notar a afinidade pelo gosto artístico da classe.
O vídeo “De que lado...?” pode ser assistido nesse link: https://vimeo.com/81395866
Abaixo fotos dos bastidores da Oficina:
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