Kino-Olho n.77

Escola Januário Sylvio Pezzotti recebe oficina sobre cinema



As oficinas introdutórias integram o projeto que o grupo de cinema Kino-olho desenvolve na cidade. O propósito destas oficinas é oferecer a quem participa uma breve introdução ao cinema agregando a prática. Os cidadãos de Rio Claro são o grande público que se beneficia das oficinas, já foram produzidos curtas-metragens em comunidades de diferentes bairros, escolas, entidades sociais, etc. Neste mês os alunos da escola Januário Sylvio Pezzotti foram os escolhidos para participarem das oficinas.
Durante uma semana a professora e também integrante do grupo, Fernanda Tosini, trabalhou com os alunos o conto “Conto de Escola”, do escritor Machado de Assis, depois de adaptar a história para roteiro, os alunos tiveram uma aula sobre noções de cinema e finalmente produziram o curta-metragem sob coordenação do cineasta e diretor do grupo João Paulo Miranda Maria, durante a gravação as integrantes do Kino-olho Claudia S. do Canto e Tânia ajudaram as crianças a operar os equipamentos de som e também auxiliaram durante todo o processo de produção.
Segundo João Paulo, as oficinas possibilitam à população conhecer os bastidores do cinema e a vê-lo como uma oportunidade profissional. Os interessados nas oficinas podem se inscrever pelo telefone (19) 9684.3064 (João Paulo), não há nenhuma taxa para participar. O projeto é uma realização da Prefeitura e Secretaria de Rio Claro, em parceria com TV Cidade Livre e Cia. Quanta.

Conto da Literatura no cinema













O grupo rio-clarense de cinema, Kino-olho, realizou no domingo (20/06) mais um curta-metragem adaptado a partir da Literatura. O conto “Conto erótico”, do escritor Luis Fernando Veríssimo surpreende o leitor pelo “duplo sentido”dos diálogos, incialmente acreditamos que os personagens, que no filme foram representados por um casal de mulheres, estão num momento íntimo e trocam palavras sensuais, mas depois descobrimos na ultima fala que a situação não é bem esta…
A adaptação do texto para as telas foi uma experiência muito diferente, explica a integrante e roteirista Fernanda Tosini, pois apesar do grupo já ter produzido cerca de dez filmes (longa e curta-metragem) inspirados na Literatura, cada produção traz uma surpresa, “desta vez trabalhamos com um elenco bastante reduzido, as atrizes Camila Riani e Michelle Dayane e com poucos elementos de cena, um lençol era o único objeto do filme”. Realização Prefeitura e Secretaria de Cultura de Rio Claro. Parceria Cia. Quanta de Teatro e TV Cidade Livre.

Kino-Olho selecionado


O filme Peleja de tio Sam com Zé Molesta ou Kino-Olho n.58 foi selecionado na mostra competitiva MOSCA 6, mostra audiovisual de Cambuquira / MG, que tem como objetivo a difusão da produção audiovisual brasileira e o encontro do curta-metragem com o público da cidade. Hoje, após 5 edições realizadas, a formação de público crítico e a participação da comunidade conferem força e compromisso de continuidade e crescimento ao evento. MOSCA 6 acontecerá no período de 14 a 18 de julho de 2010 no Espaço Cultural Sinhá Prado. O filme será exibido no dia 15 às 21:30.
Peleja é uma adaptação de Fernanda Tosini sobre o poema de Ferreira Gullar, que conta em forma de cordel a luta entre estes dois personagens. Interpretação de João de Lima Neto e Claudio Lopes. Realização Prefeitura Municipal de Rio Claro, Secretaria Municipal de Cultura e parceria TV Cidade Livre e Cia. Quanta de Teatro
O grupo kino-olho, que trabalha com audiovisual em Rio Claro desde 2006, mantém uma produção constante – toda semana produzem um curta metragem. Os filmes são profissionais, já que a equipe técnica tem uma formação cinematográfica a partir da experiência com o grupo. Esta não é a primeira vez que o grupo é selecionado num festival, no ano de 2009 ganharam em primeiro lugar a competição internacional do canal CNN.

Kino-Olho n.75

A arte de Ed Primo


Outro filme-ensaio realizado recentemente foi o documentário a partir de uma entrevista com o artista Ed Primo. Neste vídeo é revelada sua inspiração e sentimento sobre a pintura e cores. Uma de suas principais marcas é a pintura sobre peças de roupa e tênis. Informações sobre suas obras é encontrado em seu blog: edprimo.blogspot.com Realização Prefeitura e Secretaria da Cultura. Parceria Cia Quanta de Teatro e TV Cidade Livre.

kino olho 74

Cotidiano das donas de casa vira filme rio-clarense



O grupo de cinema Kino-olho realizou nesta semana mais um curta-metragem. Desta vez a história escolhida foi inspirada no conto “Obscenidades para uma dona de casa”, do escritor Ignácio de Loyola Brandão. Ignácio nasceu em Araraquara e iníciou sua carreira escrevendo críticas sobre cinema em um jornal local.
O grupo já produziu histórias de ficção a partir de obras literárias, valorizando grandes escritores como Mário de Andrade, Ferreira Gullar, entre outros. Segundo a integrante do grupo, Fernanda Tosini, resonsável pela adaptação, “as grandes obras garantem boas histórias e ao transformá-las em filmes, promovemos a divulgação da Literatura através do meio audiovisual”.
O curta Kino-olho N. 74 retrata uma dona de casa dedicada em suas funções domésticas. Seu cotidiano é tedioso até que ela passa a receber cartas obscenas que apimentam seu dia-a-dia. O espectador tem uma surpresa no final da história, quando é revelado o autor das cartas. Realização Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro. Parceria TV Cidade Livre e CIa Quanta de Teatro.

Kino-Olho n.73

A Orquidofilia é tema de Documentário Rio-clarense



O grupo Kino-Olho juntamente com o Portal Memoria Viva do Arquivo Publico e Historico de Rio Claro realizaram um documentário, revelando a tradição e paixão rio-clarense sobre as orquídeas. Para isso Carolina Pinto Silva, estudante de geografia e estagiária do Arquivo Público desenvolveu uma pesquisa que deu origem a esta obra cinematográfico. Segundo Carolina a primeira conversa no orquidário do senhor Humberto Epiphanio lhe trouxe a dimensão do cuidado e da paciência envolvida no cultivo de orquídeas.

"Fiquei impressionada em ver a quantidade e a qualidade das plantas lá existentes. Me trouxeram também a constatação de que muitos rio-clarenses estão envolvidos por esta arte. Muitos foram os infectados por este vírus que o seu Humberto se confessa contagiado".

Neste filme foram abordados três aspectos: O cultivo, a produção e a história do Circulo Rioclarense de Orquidofilos - CRO. O CRO foi criado em 1954 por um grupo de aficcionados pelo cultivo das plantas. Luiz Roberto Jordao explica os processos laboratoriais envolvidos na produção das orquídeas; Roberto Ferreira, diretor de exposições do CRO, fala sobre todas as implicações da realização das exposições, que ocorrem anualmente no mês de aniversario de Rio Claro, e do desafio que para ele representa o cultivo de tais plantas; e o Senhor Augusto Krugner conta a historia do CRO, a trajetória das exposições realizadas e seu envolvimento com as plantas desde a juventude, amor transmitido pelo pai, Henrique Krugner, um dos fundadores do Circulo.Realização Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro. Parceira TV Cidade Livre, Cia Quanta de Teatro, Unesp e Ponto de Cultura Rio Claro.

making off 74 (Breve o Kino olho 74)

Making of do Kino Olho n.74, realizado no dia 13 de junho de 2010, a partir do roteiro de Fernanda Tosini baseado no conto "Obscenidades para uma dona de casa" de Ignácio de Loyola Brandão com a interpretação de Wall Morari. Direção João Paulo Miranda Maria; Roteiro: Fernanda Tosini; Som: Camila Riani e Letícia Tonon 
(Em breve kino olho 74)


O lúdico do Cinema Caipira


Agora o grupo Kino-Olho se aprofundou na idéia original de Wall Morari ,adaptando seu sonho com seu pai, a figura do matuto, após sua morte. No sonho Wall Interpreta a própria personagem, sendo a filha do Matuto que o busca numa paisagem bucólica do interior paulista, que segundo Jefferson Primo, responsável pela Cia. Quanta de Teatro (grande parceira em nossas realizações) descreve como algo de João Guimarães Rosa. Tal referencia já existiu quando em 2004 eu e a Cia. realizamos a obra "Pirlimpsiquice". Realmente o ambiente e apresentações dos personagens lúdicos criados por Wall Morari remetem ao estilo de Guimarães Rosa. Este filme-ensaio (ainda ensaio pois nunca acho que será um filme pronto, pois o Kino-Olho, assim como o grupo cartioca Cérbero busca o processo, ou o caminho do "meio" segundo Guimarães) é mais um passo no que chamamos ser o "Cinema Caipira", um cinema que busca a simplicidade e ingenuidade própria do interior, valorizando raízes e cultura como inspiração estética. Uma grande contribuição para este curta foi a direção de arte de Claudio Lopes, reponsável pela elaboração dos figurinos. Outra contribuição é a trilha sonora improvisada pelos atores na própria locação de gravação, auxiliando na criação lúdica deste ambiente. Este filme é uma realização Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro. Parceria Cia. Quanta de Teatro e TV Cidade Livre.

kino olho 72


Filme-ensaio com roteiro de Wall Morari e interpretação de Claudio Lopes, Alyne Arins, João de Lima Neto, Lazaro Maciel, Demetrius e Rafael. A estória é inspirada no sonho em que Wall teve após a morte de seu pai, o Matuto (Seu Miguel).. Realização Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro. Parceria TV Cidade Livre e Cia. Quanta de Teatro.

O Matuto do Cinema Caipira



O grupo Kino-Olho tem revelado vários talentos locais na área cinematográfica, um deles é a atriz e roteirista Wall Morari. Prova disto é a adaptação que ela realizou das lembranças das estórias contadas por seu pai. A idéia do grupo Kino-Olho sempre foi de mostrar ao público o potencial da cultura e história Caipira, revelando um potencial cinematográfico no município. O roteiro do filme “Matuto” ou Kino-Olho 71 (já disponível na Internet) foi criado a partir de um causo que o pai de Wall Morari lhe contou quando moravam no Mato Grosso. A história se passa num vilarejo de peões contratados pelas fazendas locais e conta a desventura de Agripino, que se apaixona por Luzinete, esposa do capataz da fazenda. Ela corresponde à essa paixão e resolve fugir com o amante, porém o marido a segue e descobre o plano dos dois. Para se vingar e lavar sua honra, prepara uma emboscada para Agripino.

A bala disparada pelo marido traído acertou Agripino ferindo-o gravemente, seu Miguel (Matuto) que andava na mata, avistou o corpo caído. Como era curandeiro, cuidou do homem devolvendo-lhe a vida. Segundo Wall, o personagem Matuto foi inspirado na figura de seu pai, que realmente viveu esta história, “meu pai o achou esticado no meio do sol a pino, todo ensangüentado”. Essa é mais um das estórias que o Grupo Kino-Olho junto a Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro produzem semanalmente na cidade, mantendo um ritmo altíssimo de diversidade e qualidade, como é comprovado nas freqüentes seleções em festivais nacionais e internacionais.


Revista cinema caipira ganha parceiros




A REVISTA CINEMA CAIPIRA GANHA PARCEIROS

Desde março de 2009 exsite a revista mensal Cinema Caipira, confeccionada pelos próprios integrantes do grupo Kino-Olho. Segundo o coordenador do grupo João Paulo Miranda Maria, a idéia sempre foi a de legitimar a produção independente de cinema, como é o caso das próprias produções do grupo rioclarense Kino-Olho, que possuem o intenso ritimo de produzirem um filme por semana. No caso deste mes de junho a revista ganha parceiros como o grupo carioca de video-arte Cérbero e o grupo Baiano do Novocinemanovo. No caso do grupo carioca, houve a contribuição do artigo escrito por Fernando Codeço, descrevendo as posturas tomadas pelo grupo para produzirem cada video. Para eles o audiovisual é usado como ferramenta de constante experimentação, pois o interesse de seus projetos nunca está em alcançar resultados pré definidos, estando sempre abertos às interferencias durante as gravações.

Já o grupo baiano defende uma forte aproximação com o brasileiro comum, e para isso criando uma estética própria a eles. Neste caminho o grupo contribuiu na ultima edição da revista rioclarense inserindo uma suposta entrevista do grupo cedida ao grande mestre Glauber Rocha. Na sequencia tivemos a contribuição da doutoranda Linda Catarina Gualda, que em seu artigo nos chama a atenção sobre os percursos da História do Cinema a partir do público que este meio era direcionado e as suas mudanças a partir da evolução economica e social. Do próprio grupo Kino-Olho tivemos dois artigos do professor/doutor Massanori Takaki, integrante ativo do grupo rioclarense, descrevendo com detalhes o movimento brasileiro “Dogma Feijoada” e o uso dos aparelhos de celular na produção de obras cinematográficas. Além disso contribuiram para a revista o próprio João Paulo e Wall Morari, que relaciona a mitologia com o cinema.

A Revista Cinema Caipira é disponível gratuitamente na página do Kino-Olho na versão pdf assim como todas as 15 edições anteriores e na versão folheável, essas a partir do número 14. Estas e mais informações estão no http://kinoolho.blogspot.com/ .
A revista é produzida mensalmente pelo grupo Kino-Olho em parceria com a Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro com apoio da TV Cidade Livre, Cia Quanta de Teatro e o Portal Cidades Paulistas.

Interesados em adquirir a versao impressa entrar em contato com João Paulo pelo número 96843064.

Abaixo o índice desta edição:

“Projeto Cérbero – vídeo arte naïf ano zero – 2009” de Fernando Codeço
“Glauber Rocha entrevista o NOVOCINEMANOVO” de Tau Tourinho, Lucas Virgolino & Gabriel Lopes Pontes
“Jeferson De e o Dogma Feijoada” de Massanori Takaki
“O SURGIMENTO DO CINEMA: ASCENSÃO, DECLÍNIO E MUDANÇAS” de Linda Catarina Gualda
“O aparelho celular e o cinema” de Massanori Takaki
“O Poder do Mito 3” de Wall Morari
“Novidades em tempos de comodismo” de JP Miranda Maria

Segue abaixo o link da revista:

http://www.4shared.com/document/L58hReFg/revistakino_junho_2010corrigid.html

Se quiser ver a versão on line dessa e de outras revistas do cinema caipira basta clicar no link:

http://www.readoz.com/publication;jsessionid=BC65476D0723E0161421D1439738F85C?i=1026718#1_1026718





Making off Kino Olho 70

Making of do vídeo gravado no dia 23 de maio de 2010, no Centro Cultural Roberto Palmari, Rio Claro, SP. Roteiro de Cláudio Lopes e interpretações de Wall Morari, Jefferson Primo, Alyne Arins, João de Lima Neto e Luana Menezes. Direção: João Paulo Miranda Maria; Roteiro: Cláudio Lopes; Som: Sarai Schmidt Varanda e Cláudia do Canto; Iluminação: Lázaro Maciel.


Kino-Olho n.71

Filme-ensaio a partir do roteiro de Wall Morari com interpretação de João de Lima Neto, Claudio Lopes, Jefferson Primo e Alyne Arins. Estória baseada nos causos contados pelo pai de Wall, que é no filme representado pela figura do Matuto, personagem presente no kino-olho n. 67. Segundo Wall, a estoria do filme kino olho 71 ocorre antes dos eventos do kino olho 67. Realização Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro. Parceria TV Cidade Livre e Cia Quanta de Teatro.